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Contamos em breve ter um acervo mais completo de instrumentos musicais, sua história e definição.

Flauta | Oboé | Clarinete | Saxofone | Trompa, Trompete, Trombone, Tuba | Caixa, Bombo, Pratos | Sinos Tubulares, Timbale | Coluna de ar |

Os instrumentos de sopro, cujo som se produz por vibração de uma coluna de ar, dividem-se em dois grandes grupos, o das madeiras e o dos metais. Esta distinção baseia-se principalmente na qualidade do som, uma vez que, actualmente, muitos instrumentos do primeiro grupo já são feitos de metal.
Os instrumentos de madeira dividem-se em dois grupos, segundo a forma do bocal: os de palheta dupla e os de palheta simples. A flauta não se inclui em nenhum deles, devido ao facto de o seu bocal ser diferente de todos os outros.

A origem da flauta remonta à pré-história. Foram encontradas flautas rectas em estações arqueológicas que podem datar de 25 000 anos antes da nossa era. A partir do século XVII, a flauta travessa começou a ter uma certa aceitação e a ser alvo de estudos com vista a melhorar o seu rendimento. Até ao século XIX as melhorias introduzidas na flauta travessa foram empíricas. Numa primeira fase, deu-se ao instrumento a forma cónica e colocou-se o orifício para sopro na extremidade mais larga, o que facilitou a emissão de sons agudos. Abriram-se novos orifícios, que se tapavam por meio de chaves, e alterou-se o seu diâmetro. 
Cerca de 1707, o construtor Johann Cristoph Denner (1655-1707) dividiu o tubo em quatro partes: as centrais podiam ser permutáveis ou substituídas por outras, para permitir tocar em todas as tonalidades.
Mais tarde, Johann Joachim Quantz (1697-1773) introduziu outra peça intermédia e algumas chaves.
Theobald Bohm (1794-1881) modificou os processos dos seus antecessores. Até então, a principal preocupação dos fabricantes tinha sido facilitar a execução. Bohm estudou a fundo as vibrações do ar nos tubos e as relações existentes entre elas e o diâmetro e disposição dos orifícios. Adoptou o tubo cilíndrico e, depois de várias experiências, fabricou um instrumento com quinze orifícios, que produzia sons exactos e puros. Como o instrumentista só tem nove dedos livres (um deles segura o instrumento), Bohm introduziu um novo sistema de chaves, que permitia tapar com um só dedo dois ou mais orifícios, por mais distantes que estivessem um do outro. Alguns anos mais tarde, adoptou tubos de metale  deu à cabeça do instrumento a forma parabólica. A flauta utilizada nos nossos dias é precisamente a de Bohm, com algumas pequenas modificações.
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 O oboé, corne-inglês, contrafagote e fagote utilizam palheta dupla. (Início)

O clarinete faz parte do grupo dos  instrumentos de sopro de madeira com as suas diversas variantes, como o clarinete baixo. Dispõe de uma palheta simples. Desenvolveu-se durante o século XVII e as chaves primitivas foram aperfeiçoadas por Boehm, cerca de um século depois. (Início)

O saxofone, tal como o clarinete faz parte do grupo dos instrumentos de sopro de madeira e dispõe apenas de uma palheta simples. 
«Sax» é o nome do inventor belga Adolphe Sax, criador deste instrumento em 1846. Combinando um bocal de clarinete com um sistema de chaves de oboé, fixou-se num tubo de latão cónico, com uma campânula levemente curvada e projectada para a frente. O saxofone sendo sempre construído em metal, utiliza-se como transição entre os instrumentos de madeira e os de metal. 
Adolphe Sax construiu saxofones de 14 tamanhos, mas só quatro são agora comuns, os saxofones soprano, alto, tenor e barítono.
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 Do grupo dos metais fazem parte a tuba, a trompa, o trombone e a trompete. São dotados de um bocal, no qual se apoiam os lábios do executante para controlar a produção de som. Em geral, dispõem de pistões, graças aos quais se pode completar a escala cromática sem modificar o comprimento do tubo. (Início)

A caixa, a pandeireta, os pratos, o gongo, o triângulo e o bombo são instrumentos de percussão, que constituem uma família extensa e variada. Produzem som ao serem percutidos ou agitados pelo executante. Muitos deles não possuem altura de som bem definida. (Início)

Exemplos de instrumentos de percussão de altura sonora definida, são os sinos tubulares, o xilofone e o timbale. (Início)

Coluna de ar. Nos dois grupos, das madeiras e dos metais, os instrumentos são basicamente um tubo oco com uma embocadura. Ao soprar na embocadura coloca-se o ar a vibrar. A vibração é máxima no bocal e na outra extremidade do tubo. Ao deslocar-se para dentro, a vibração diminui e pára no centro. O som do ar em vibração também põe o corpo do instrumento em vibração e esta vibração emite as ondas sonoras. 
O comprimento da coluna de ar dá a altura de som da nota produzida. Encurtar a coluna de ar aumenta a altura de som. Nas madeiras, isto faz-se destapando orifícios no tubo ou usando um instrumento mais curto. Nos metais, soprar com mais força no bocal faz com que a coluna de ar se divida, de modo que vibra em duas metades, em três terços e assim sucessivamente, para produzir notas mais agudas. Pressionar os pistões torna diferente o comprimento da coluna de ar ficando, portanto, a altura do som mais grave ou aguda. 
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Exemplo de instrumentos

    Clarinete

    Saxofone

    Trompete

   Trombone

    Tuba

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